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Os novos papéis da vitrine na loja física do varejo omnichannel

Os novos papéis da vitrine na loja física do varejo omnichannel

Em meio às transformações do setor, as vitrines das lojas físicas não perderam importância: na realidade, elas trazem novas possibilidades para varejistas preparados

O varejo físico vem passando por uma série de transformações, que foram aceleradas nos últimos meses pelos efeitos da pandemia sobre os consumidores e os negócios. Se no passado a loja era um lugar que armazenava produtos e esperava os clientes aparecerem para então vender, hoje em dia ela assumiu uma série de outras funções:

  • Ponto de distribuição: em um varejo omnichannel, é da loja física que saem as entregas de pedidos online para os clientes. Isso reduz os custos operacionais, otimiza o uso do estoque e diminui o frete das vendas online.
  • Ponto de retirada: outra opção omnichannel importante é o “clique e retire”, em que o cliente vai à loja retirar um produto que comprou online. Para clientes que não querem pagar frete e não querem gastar tempo fazendo a compra no ambiente físico, essa é uma ótima opção.
  • Ponto de experiência: a loja física é, cada vez mais, um lugar em que o consumidor tem uma experiência com os produtos, podendo vivenciá-los para depois comprá-los online ou offline.
  • Ponto de mídia: a loja também representa uma oportunidade para as marcas comunicarem aos clientes as novidades. Para o varejo, é uma possibilidade interessante de aumento de faturamento.
  • Ponto de coleta de dados: na loja física, o varejo pode obter muitas informações importantes sobre seus clientes e a interação com os produtos. Quais os itens mais comprados? Quais as áreas da loja mais visitadas? Quem vai ao PDV, quanto tempo permanece e o que compra? Esses são dados importantes para aumentar o conhecimento que o varejo tem sobre seus clientes.
  • Ponto de soluções: é para a loja física que o consumidor se dirige quando tem um problema com um produto. O PDV pode se posicionar como um solucionador de problemas, com áreas para reparo de produtos, para serviços adicionais e mesmo para a devolução de compras online.
  • Ponto de inovação: por estar em contato direto com os clientes, a loja física também é um lugar importante para experimentar novas ideias, conceitos e soluções. O PDV que se transforma sempre e testa novidades gera insights importantes para o negócio.

Nessa reinvenção do varejo físico, que agora adota recursos digitais para atender melhor os consumidores, as vitrines passam a ter um papel ainda mais estratégico. Em um varejo tradicional, analógico, esse era o primeiro ponto de contato do cliente com a loja. Em poucos segundos, a vitrine precisava comunicar o posicionamento, as promoções, as novidades, e estimular o consumidor a entrar, conhecer mais e comprar. No varejo omnichannel, a vitrine também assume novos papéis, alinhados às mudanças de comportamento dos consumidores e às transformações da loja física.

Os novos papéis da vitrine no varejo omnichannel

Em um varejo omnichannel, que tem foco no cliente, a loja física não é necessariamente o início da jornada de compras. Bem pelo contrário: na maioria dos casos, o consumidor faz uma busca em seu smartphone por um produto ou serviço, seleciona entre as opções disponíveis e, eventualmente, vai à loja física comprar. Em muitas situações, a loja física não é o primeiro ponto de relacionamento, e é importante ter isso em mente na hora de construir vitrines no varejo físico.

Com isso, a vitrine continua precisando chamar a atenção do cliente que passa em frente à loja, mas também precisa estar alinhada com os meios digitais para fazer sentido para os clientes que acessaram as redes sociais, vídeos ou o site da marca. Para boa parte dos consumidores, a vitrine tem o papel de dar continuidade à conversa já estabelecida no digital. Por isso, é preciso manter um alinhamento perfeito entre as ações online e offline para comunicar uma mensagem consistente.

No varejo moderno, a vitrine ganha novas possibilidades que enriquecem a experiência do cliente com a marca:

A vitrine que é digital

Varejistas com mais recursos podem utilizar telas de vídeo para trazer mais movimento, aumentar a quantidade de produtos expostos na vitrine e até mesmo adaptar o que está sendo exposto às demandas do momento. Essa sazonalidade pode permitir diminuir a exposição de blusas em dias quentes ou tão complexo ou dar mais destaque às cervejas nas sextas-feiras entre 17h e 20h nas lojas que recebem grande fluxo de clientes na saída do trabalho.

Grande parte do varejo, porém, ainda não está no estágio de digitalizar toda a sua comunicação com o cliente. Nem por isso, porém, não é possível utilizar recursos digitais. Que tal sincronizar a vitrine da loja com os itens mais buscados pelo cliente em seu site? Ter um negócio omnichannel não significa, necessariamente, investir muito. Omnichannel tem mais relação com entender o que o consumidor está procurando, independente do canal de comunicação.

A vitrine que se transforma sempre

A vitrine não deveria ser um espaço estático e passivo, que se modifica lentamente. Em um varejo cada vez mais ágil, essa agilidade também precisa estar presente na vitrine. A loja precisa transmitir vida, novidades, transformação e atenção ao consumidor. Para isso, o time da loja precisa ser empoderado para fazer modificações constantes no ambiente da loja, de acordo com a demanda que vem sendo percebida localmente. Por mais que a vitrine siga uma diretriz geral (uma campanha ou um mote específico), os vendedores precisam ser capazes de destacar produtos que são mais importantes naquela região específica. O empoderamento das equipes gera uma nova dinâmica na comunicação com o cliente.

A vitrine que coleta dados

A vitrine também é um ponto importante para aumentar a inteligência da operação do varejo. A contagem do número de pessoas que passam em frente à vitrine, a quantidade de pessoas que parou para ver, a relação desses números com o mix que está sendo apresentado e com as vendas efetuadas, tudo isso gera insights sobre o comportamento dos clientes e ajuda a fazer com que a loja física seja mais produtiva e eficiente.

As funções tradicionais da vitrine e a importância de que ela conte uma história que chame a atenção do cliente continuam valendo. A diferença, no varejo omnichannel, é que a vitrine ganha novos atributos e pode trazer ainda mais inteligência, envolvimento e encantamento para consumidores mais exigentes.

Fonte: Linx

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